13 de setembro de 2018

Previsão de Época: Boston Celtics

Ainda muito cedo nestas análises individuais a cada equipa, desta feita mudamos de divisão sem sair do lado Este do país americano. O lendário manto verde e branco impõe o seu respeito, não fosse a equipa do atlântico o franchise com mais títulos da história da liga. São 17 campeonatos e muita esperança na luta pelo 18º este ano. O tema de hoje são os Boston Celtics.



Por esta altura, penso que já podemos dizer que os Celtics nunca vão ser uma surpresa. Desde a chegada de Brad Stevens que o conjunto que carrega a "luck of the irish" tem constantemente superado expetativas. Desde a entrada do ex-Butler Bulldog que os Celtics se têm superado época após época. Esta última parece ter sido a mais impressionante de todas. 
Boston entrava em 2017-2018 como uma equipa jovem mas pronta a competir, ainda que tivesse de construir uma química pois apenas Al Horford coincidia no 5 titular de ambas as temporadas. O ano começava com um autêntico "biqueiro nos dentes" da massa adepta celta. A sua nova estrela que havia sido adquirida na Free Agency, Gordon Hayward, partia a perna numa lesão que não é aconselhável àqueles facilmente impressionáveis. Até à data, Hayward jogou apenas 5 minutos pela sua "nova" equipa. Após a lesão, a época dos 17 vezes campeões era já tida como um fracasso. Brad Stevens e o seu exército tinham, no entanto, outras ideias e passaram bem a mensagem com 16 vitórias consecutivas incluindo uma mão cheia de reviravoltas, uma delas contra os campeões em título.
Os deuses do basquetebol insistiam numa má época para os Celtics já que a meio da temporada incapacitavam Kyrie Irving, a outra estrela da equipa, para o resto da época. A vontade ainda assim continuava presente e dessa vontade cresceram Jaylen Brown, Jayson Tatum e, mais tarde, Terry Rozier. Os Celtics acabariam a temporada regular em 2º lugar no Este e despachariam Bucks e 76ers antes de levarem os Cavaliers de LeBron James à negra. Mais uma vez, obliteravam as expetativas.


Para a nova época, não muda muito. Numa equipa tão profunda pouco tem de mudar. É sempre importante realçar que os maiores "reforços" dos Celtics são os retornados Kyrie Irving e Gordon Hayward. Fora estes e não contando com jogadores a quem foi concedida a oportunidade de participar no training camp sem qualquer garantia de ficarem, as duas novas caras da equipa de Boston são a escolha de primeira ronda Robert Williams e o retornado da Europa, onde representou o Fenerbahçe, Brad Wanamaker. 

As saídas não são, de todo, significativas. Ainda que Shane Larkin tivesse sido recompensado com bons minutos na temporada passada deverá ser facilmente rendido por Brad Wanamaker. Esperava-se alguma coisa de Greg Monroe mas este não conseguiu adaptar-se ao ritmo dos Celtics, muito menos nos Playoffs. Por fim, há a troca de Abdel Nader para Oklahoma que serviu para poupar uns trocos à equipa presidiada por Danny Ainge.

Este será, esperançosamente, o ano em que vemos toda a equipa dos Boston Celtics saudável e a todo o gás. Espera-se que sejam dominantes desde o início e que sejam apenas superados, a nível geral, pelos Golden State Warriors. Estamos aqui a olhar, potencialmente, para uma das equipas com mais profundidade na história da liga. O grande "problema" será gerido pelo treinador Brad Stevens, já que distribuir minutos por tantas boas peças deverá ser um problema. Espera-se também que cresçam ainda mais enquanto equipa. Questões surgem em relação a quem terá o maior destaque e como dar bola a tanto "craque" mas o sistema de troca de bola do treinador tem provado ser de uma qualidade imensa e os jogadores parecem dispostos a ceder o protagonismo que teriam noutros pavilhões.

Opinão


Não fosse a ida de Kawhi Leonard para Toronto e dizia mesmo que Boston tinha uma passadeira vermelha para as finais. Ainda assim, espera-se que dominem a conferência e cheguem aos Playoffs como a primeira seed e talvez com vantagem casa sobre qualquer equipa com menos de 5 jogadores de calibre all-star no seu 5 titular.

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