20 de junho de 2018

NBA Draft 2018 - Our Mock Draft!

Sonhos realizados, lágrimas, arrependimentos e decisões que ditam as seguintes décadas. Chegou aquela altura do ano que nós aficionados de basquetebol tanto gostamos, o NBA Draft.

A verdade é que findada uma época em que tivemos uma das rookie classes com maior impacto imediato da era moderna a pressão estará maior que nunca para este novo grupo. Ao contrário de anos anteriores, é uma class da qual se espera franchise players capazes de liderar uma equipa a um título. Particularmente forte no departamento de postes, espera-se que este grupo seja falado durante muitos e bons anos.

A nossa equipa vai para além do clássico Mock Draft, analisando as lacunas de cada equipa e o encaixe do jogador assim como os seus pontos fortes e as suas debilitações. Por fim, para que os nossos leitores possam ter uma noção do que esperar, compararemos a um jogador da NBA atual ou do passado. Dito isto, “with the first pick in the 2018 NBA Draft”…


#1 - Phoenix Suns


Lacunas: Point Guard/Center.
Pick: DeAndre Ayton, Center, Arizona.

A necessidade berrante de um organizador de jogo da equipa do Arizona obrigou a direção a trocar por Elfrid Payton na trade deadline. Esta nunca seria uma aposta de futuro e foi encarada como um "desenrasque", já que em Fevereiro já se falava do interesse em Trae Young e na possibilidade de oferecer um max-contract a Clint Capela, poste dos Houston Rockets. Mal sabiam os Suns que iriam ganhar a lotaria e consequentemente a primeira pick do Draft.
A ideia era outra mas dificilmente Phoenix resistirá à tentação de draftar DeAndre Ayton. Poste vindo da Universidade do mesmo estado da equipa, soluciona imediatamente a situação de postes da equipa. Pode dizer-se que este é uma autêntica besta já que tem um jogo interior inacreditável para um jogador da sua idade. A sua capacidade física é surreal. Se isto não é evidente apenas com um olhar torna-se óbvio quando se este demonstra o seu fôlego interminável ao longo do jogo. O que o torna diferente de muitos postes dominantes da história do jogo é a sua capacidade de lançamento exterior que promete melhorar.
Questões levantam-se quando se fala sobre a capacidade defensiva do ex-All American mas os Suns esperam que a experiência se alie aos seus dotes físicos para melhorar neste departamento.

Comparação: Dwight Howard com lançamento exterior.



#2 - Sacramento Kings




Lacunas: Shooting Guard/Small Forward/Center.
Pick: Marvin Bagley, Power Forward, Duke.

A posição de Power Forward não está nas lacunas da equipa californiana mas dado o plantel dos Kings seria imperdoável não atacar uma das grandes promessas deste draft. Zach Randolph já não vai para novo, Cauley-Stein não dá garantias e os interesses da equipa não parecem ir ao encontro dos de Luka Doncic. Por estas razões parece mesmo que Bagley será o segundo jogador a ouvir o seu nome chamado na mágica noite.
Marvin Bagley é um caso de talento puro. Tem instintos naturais e elementos no seu jogo " que não se podem ensinar". Juntando isto à sua enorme agilidade e jogo interior e vemos o porquê de ser um nome conhecido há tantos anos no panorama basquetebolistico americano.
Apesar de toda a fama que o jogador traz com ele, tem também três grandes asteriscos no seu jogo. O primeiro é a sua capacidade defensiva. No seu percurso até agora não tem sido um problema enorme mas levantam-se questões sobre como conseguirá defender na NBA. Para além disto, a segunda maior crítica ao seu jogo é mesmo a concentração que o produto de Duke parece não ter. Por último, e a maior falha no seu jogo é o lançamento exterior, um fator de importância extrema quando se pensa no estado atual da liga.

Comparação: Amar'e Stoudemire.



#3 - Atlanta Hawks




Lacunas: Shooting Guard/Center.
Pick: Mohamed Bamba, Center, Texas.

De todas as equipas mencionadas até ao momento os Hawks são aquela que mais está a fazer para implodir o seu plantel. Dennis Schroder já pediu para sair e apenas duas peças parecem fazer parte do futuro da equipa - John Collins e Taurean Prince. Dito isto, a equipa de Atlanta parte para este Draft com o claro objetivo de escolher uma estrela para revolucionar o seu franchise. Olhando para a situação com este mindset, parece que o jogador mais provável a vestir a camisola dos Hawks será o impressionante Mo Bamba.
Trata-se de um jogador com características físicas que aparecem uma vez por geração. A sua qualidade em desarmes de lançamento e a sua velocidade lateral já não eram novidade nenhuma. Porém, a juntar aos 2,16 de arregalar os olhos temos uma envergadura maior que qualquer outro jogador que já tenha passado na NBA. Sim, leu bem. São 2,39m de uma mão à outra. Como se isto já não o tornasse numa promessa aliciante, Bamba bateu mais um recorde, e este é ainda mais impressionante. Nos testes da Draft Combine, o produto da faculdade do Texas correu 3 quartos do campo em... 2,06 segundos, obliterando assim os recordes de... John Wall e Russell Westbrook.
No entanto, nenhum jogador é perfeito. Bamba chega à NBA a precisar de passar uma boa quantidade de tempo a levantar ferros já que a fisicalidade da liga americana vai exigir uma outra força. A somar isto temos também um jogo ofensivo pouco polido que, todavia, já está a ser trabalhado visto que Mo está a trabalhar com o treinador de Joel Embiid com vista a melhorar esta parte do seu jogo.

Comparação: Rudy Gobert.



#4 - Memphis Grizzlies




Lacunas: Shooting Guard/Power Forward
Pick: Luka Doncic, Shooting Guard, Real Madrid.

Começamos por dizer que ninguém parece entender o que se passa com esta equipa. Apesar da escolha alta que têm no Draft são uma equipa com dois jogadores que podem ser chamados de estrelas em Marc Gasol e Mike Conley. A direção da equipa sediada em Memphis parece não conseguir tomar uma decisão entre reconstruir a equipa ou tentar lutar mais uma vez. Numa conferência Oeste cada vez mais preenchida por grandes equipas e estrelas só uma escolha perfeita voltaria a pôr os Grizzlies na luta por lugares cimeiros da conferência. É aqui que entra este menino.
Luka Doncic é, sem dúvida, o jogador mais pronto para a NBA desta Draft Class. Nunca um jogador com um currículo tão preenchido e uma idade tão tenra se candidatou ao Draft tão cedo e é por isso que o esloveno é visto como a melhor promessa europeia de sempre.
Acabado de se tornar o mais jovem MVP de sempre da Euroleague, Doncic chega ao Draft com uma maturidade muito fora do normal. Para além disto, junta uma combinação de lançamento e capacidade de meter a bola no cesto com uma visão de jogo que talvez possa estar ao nível de LeBron James, Rajon Rondo ou Ben Simmons. Euroligas, Ligas Espanholas e um campeonato Europeu fazem com que este seja o grande candidato a Rookie do ano.
A imprensa americana parece ter um grande problema com a capacidade atlética do (prestes a ser) ex-madrileno. Por outro lado, a nossa equipa não o vê da mesma maneira. Dito isto, não penso que haja um grande aspeto a corrigir no seu jogo.

Comparação: Híbrido de Ben Simmons com Manu Ginobili.



#5 - Dallas Mavericks




Lacunas: Center/Shooting Guard
Pick: Michael Porter Jr., Power Forward, Missouri.

A equipa texana tem os seus objetivos claros e parece estar no bom caminho para a reconstrução já que a grande estrela da história do franchise, Dirk Nowitzki, já admite começar no banco em detrimento dos jogadores mais jovens. Dallas tem a quinta escolha da noite e é aqui que o star power começa a ficar escasso. À imagem do que aconteceu ano passado, espera-se que Mark Cuban escolha o jogador com mais potencial disponível. Por isto, é expectável que este venha a ser Michael Porter Jr.
O jovem de Missouri acaba de sair de uma temporada de estreia no panorama universitário basquetebolístico em que jogou apenas 2 jogos. Há um ano atrás era tido como o claro número 1 deste Draft mas uma rotura de ligamentos fez com que o seu valor baixasse. É o grande caso de "grande risco/grande recompensa" desta class. Para além da preocupação com a sua saúde, a sua capacidade defensiva também não é vista com muito bons olhos.
É no entanto uma faca de dois gumes visto que pode sair daqui o melhor jogador deste Draft. A sua capacidade atlética é impressionante e em termos de criação de lançamento estará apenas atrás de Doncic quando analisando todo este grupo. A sua versatilidade ofensiva é há já muito tempo comparada a Kevin Durant.

Comparação: "Kevin Durant dos pobres"/Paul George.



#6 - Orlando Magic




Lacunas: Point Guard
Pick: Trae Young, Point Guard, Oklahoma.

Chegamos então ao franchise de quem se espera a pior escolha da noite (a par dos Kings), tendo em conta o seu histórico recente. A direção da equipa da Florida tem tido más decisões atrás de más decisões nos últimos anos e é difícil dizer em que situação se encontram neste momento. O que é fácil de ver é que uma equipa que dá as chaves do carro a Shelvin Mack e DJ Augustin precisa desesperadamente de um base. Espera-se então que seja selecionado o primeiro Point Guard do Draft, na forma de Trae Young.
Young foi a grande sensação da modalidade no que diz respeito aos campeonatos académicos. O seu valor subiu durante todo o ano, estando a certo ponto até na discussão para ser a primeira escolha. Muitos foram os vídeos de performances do jovem de Oklahoma em que o vimos a marcas triplos com uma tremenda facilidade, seja a partir do drible, após stepbacks ou até mesmo com fadeaways. Trae Young deu luz ao mundo do basquetebol. É o melhor lançador de três neste grupo e junta a isto uma visão de jogo estonteante e um brilhantismo no drible.
É também dos jogadores mais visados pelos média. A falta de capacidade atlética é notável a quilómetros de distância. A sua defesa pode ter sido uma das razões para que os Oklahoma Sooners não progredissem mais na March Madness mas a grande falha no jogo do base são mesmo as perdas de bola. Veremos como se sairá sem ter que carregar uma equipa sozinho.

Comparação: Stephen Curry mais frágil.



#7 - Chicago Bulls




Lacunas: Small Forward/Center.
Pick: Jaren Jackson Jr., Center, Michigan State.

No início da temporada esperava-se que os Bulls fossem das primeiras três equipas a escolher. Começaram a época a pouco gás e na expetativa de conseguir Doncic neste Draft. Tudo parecia correr como o esperado até que Mirotic voltou. O naturalizado espanhol revitalizou a equipa que com ele teve 15 vitórias em 25 jogos. Por isto, escolhem mais abaixo. Ainda assim, estão bem posicionados para preencher uma das suas lacunas, a de Center.
Jaren Jackson deverá ser o primeiro grande projeto deste Draft. Ainda que possa já contribuir para uma equipa como Chicago, o que vai demonstrar no seu primeiro ano deverá ser apenas um aperitivo para o que estará para vir. Trata-se de um jogador com excelentes capacidades físicas, evidenciadas na sua enorme envergadura. Os seus dotes físicos são evidentes no lado defensivo do campo onde este é especialista em desarmes de lançamento e nas trocas defensivas, mostrando assim imensa versatilidade. Apesar de um jogo interior pouco polido, é tido como um especialista de triplo, algo que deixa os General Managers a esfregar as mãos.
Como disse, é ainda um projeto com muito a melhorar. A sua capacidade criativa é praticamente nula. É também muito limitado no que toca a confrontos individuais e o seu jogo interior tem espaço para melhorar.

Comparação: Myles Turner menos físico.



#8 - Cleveland Cavaliers




Lacunas: Point Guard/Shooting Guard/Center
Pick: Wendell Carter Jr., Center, Duke.

Oito anos depois, a equipa do Norte do país americano volta a estar na mesma posição. Ainda que com menos drama do que da última vez, parece que LeBron James vai mesmo deixar o estado de Ohio pela segunda ocasião. Dito isto, os Cavs encontram-se numa situação deveras complicada já que como proceder depende inteiramente da decisão do rei. Ainda assim, há melhorias a fazer com ou sem LeBron. Espera-se que Trae Young já tenha sido selecionado pela hora em que os Cavaliers vão escolher, e por isso deverão virar-se para dentro do garrafão, selecionando Wendell Carter Jr.
Tristan Thompson parece ter sofrido da "Kardashian Curse" e nunca mais foi o mesmo. Carter Jr. pode entrar no 5 titular de imediato e contribuir. Trata-se de um poste à antiga no que toca à capacidade de ressaltar e este pacote vem acompanhado por bons instintos defensivos. Tem, no entanto, uma pitada de jogo moderno nele já que é um excelente distribuidor para a posição que ocupa.
Apesar das qualidades mencionadas acima, tem três grandes aspetos que limitam o seu jogo. O primeiro é mesmo o seu tamanho para jogar a posição 5 na NBA. Em segundo lugar, o seu cardio. Ainda que seja um excelente defesa, é conhecido por ter pouco resistência desse lado do campo. O maior defeito do produto de Duke é mesmo no lado ofensivo do campo. Apesar dos seus treinadores acharem que ele tem tudo para ter sucesso, a falta de confiança no seu jogo ofensivo é notória.

Comparação: Al Horford.



#9 - New York Knicks




Lacunas: Selecionar o melhor jogador disponível.
Pick: Mikal Bridges, Small Forward, Vilanova.

A certa altura no último ano parecia que os Knicks iam surpreender o mundo do basquetebol. Tim Hardaway Jr. parecia ter sido uma exclente adição, Enes Kanter estava melhor que nunca e Porzingis parecia estar na corrida para MVP. Tudo ruiu e piorou ainda mais com a lesão do gigante da Letónia. Os Knicks acabavam o ano com 1001 Point Guards e a fazer experiências no backcourt. Há, no entanto, boas peças na equipa de Nova Iorque. Porzingis confirmou ser um jogador à volta de quem se pode construir e Frank Ntilikina mostrou que pode ser um bom jogador na liga. Com a escolha número 9, os Knicks já não poderão escolher alguém com claro poder de estrela e deverão escolher o melhor jogador disponível, na forma de Mikal Bridges.
Bridges é o típico jogador que faz falta a todas as equipas e que seria útil a qualquer franchise. Especialista de 3 pontos, algo que cada vez mais se valoriza, tem também o físico e o tamanho ideal para jogar a posição de extremo na liga americana. É o perfeito jogador "3 and D".
 Com Mikal Bridges não deverá haver grande risco. Segue o provérbio americano "what you see is what you get", e por isto a equipa da Big Apple não poderá esperar grandes capacidades no 1 para 1 ofensivo do produto de Vilanova.

Comparação: Robert Covington.



#10 - Phildadelphia 76ers




Lacunas: Atiradores para complementar Simmons e Embiid
Pick: Miles Bridges, Small Forward, Michigan State.

O processo finalmente avançou para os 76ers nesta última época. Tudo pareceu correr bem até à série com os Boston Celtics e esta equipa jovem tem agora experiência de playoff e ainda a 10ª pick do Draft. A fórmula é a mesma e espera-se que Philadelphia vá atrás dos atiradores e com Mikal Bridges indisponível o próximo candidato é Miles Bridges.
Uma promessa falado já há alguns anos. Esperava-se mais da estrela de Michigan State nos campeonatos universitários mas ainda assim espera-se que tenha uma boa carreira. Miles consegue ser uma autêntica seta apontada ao cesto. A explosividade é a sua imagem de marca. Não se trata apenas de um penetrador já que a versatilidade ofensiva deste jovem é bastante ampla. É também um especialista defensivo e se o trabalho estiver lá pode bem vir a ser alguém importante nesta liga.
Há duas grandes debilitações no jogo de Miles Bridges. Primeiramente, o drible. O seu drible alto provocou bastantes turnovers e é um caso preocupante, ainda que numa equipa como os Sixers não deva ter grandes oportunidades para pegar na bola. Em segundo lugar e a maior preocupação é o seu tamanho no que toca aos confrontos físicos.

Comparação: Jae Crowder atlético.



#11 - Charlotte Hornets




Lacunas: Lançamento, playmaking, extremos.
Pick: Kevin Knox, Small Forward, Kentucky.

Espera-se uma nova abordagem dos Hornets em relação a Draft já que será a primeira grande intervenção do ex-Laker Mitch Kupchak na direção da equipa. A equipa de Michael Jordan foi das piores equipas em termos de percentagens de lançamento na última época e tem lacunas visíveis na sua equipa. Dada a falta de extremos com qualidade, é provável que a equipa de Carolina do Norte opte por Kevin Knox.
Knox era a grande aposta de Kentucky para a época universitária já findada e é fácil de ver porquê. Com um potencial do tamanho do mundo, o tamanho ideal e uma capacidade atlética de se deixar o queixo no chão, Kevin Knox nasceu com as ferramentas para ter sucesso.
Apesar de todos os dotes que lhe foram dados a verdade é que este foi uma desilusão a nível universitário. Com uma capacidade criar jogadas praticamente nula, as suas exibições revelaram-se extremamente inconsistentes. Ainda que tenha uma capacidade atlética imensurável, questões surgem em relação à sua força na NBA. É, certamente, um candidato a bust do Draft, podendo ser também um steal.

Comparação: Kelly Oubre Jr.



#12 & #13 - Los Angeles Clippers



Lacunas: Point Guard/Peças para trocas
Picks: Collin Sexton(PG, Alabama) e Robert Williams (C, Texas A&M)

A revolução de Jerry West já está em vigor nos Clippers. O lendário "The Logo" fez sentir a sua presença desde cedo com a chocante troca de Blake Griffin para Detroit que originou uma das picks que os Clippers têm. A verdade é que se espera que os Clippers troquem as suas escolhas num pacote por algum jogador, mas para o bem do artigo vamos supor que a equipa da cidade dos anjos escolhe normalmente.
Milos Teodosic teve um início de carreira infeliz na NBA já que esteve lesionado durante grande parte do seu primeiro ano. Com isto e com a sua idade surge a necessidade de um novo base. Para grande sorte dos Clippers parece que Collin Sexton vai mesmo cair até à 12ª posição. Um base com uma capacidade atlética impressionante tem como grande característica a sua versatilidade ofensiva já que mostra um grande arsenal de movimentos que levam a bola ao cesto. No entanto, surgem dúvidas em relação à sua capacidade criativa e tomada de decisões.
Na 13ª posição é expectável que os Clippers selecionem um substito para o Free Agente DeAndre Jordan. E quem melhor do que Robert Williams? Apesar da sua baixa estatura espera-se que Williams seja um poste dominante na NBA. Com uma envergadura surpreendentemente maior que a sua estatura, é um ressaltador nato. Os instintos ressaltadores e a sua invejável capacidade física separam-no dos restantes disponíveis. Uma das grandes críticas feitas ao jogador foram ao seu lançamento, como seria de esperar de um poste "Old School". Para além disso, a sua contribuição ofensiva não é tão constante como deveria ser.

Comparações: Collin Sexton - Eric Bledsoe/Robert Williams - Clint Capela.



#15 - Denver Nuggets




Lacunas: Point Guard suplente/Extremos
Pick: Shai Gilgeous-Alexander, Point Guard, Kentucky.

Para angústia dos fãs da equipa das montanhas, os Denver Nuggets ficaram pelo segundo ano consecutiva à porta dos playoffs. Muita infelicidade na lesão de Paul Milsapp e inconsistência e falta de opções no backcourt foram as razões de mais uma época falhada. O desespero por uma base suplente pela parte de Denver foi notório na aquisição do veterano Devin Harris. Essa deverá ser a prioridade da equipa de Denver que deverá olhar para Shai Gilgeous-Alexander.
O produto de Kentucky foi a grande surpresa da NCAA este ano. Em várias ocasiões carregou os seus Wildcats. As suas maiores qualidades são derivadas dos excelentes dotes físicos que lhe foram concedidos. Tem um tamanho enorme para a posição de base o que resulta em muitos roubos de bola na defesa, realçando a importância da sua envergadura. Do outro lado do campo, as penetrações são a sua imagem de marca.
Fatores mentais parecem ser o grande problema do jogador já que as suas grandes debilitações são a falta de confiança na sua capacidade atlética e o facto de que "treme" em momentos de pressão. Nota também para o seu descuido com a bola.

Comparação: DeJounte Murray.


NOTAS:


Notas para possíveis steals do draft ou jogadores de importância na liga como Lonnie Walker, o MVP da Final Four Donte DiVicenzo, Aaron Holiday, Kevin Huerter ou até aquele que é o grande projeto do Draft Zhaire Smith.

Assim chegamos ao fim da cobertura da lottery do Draft desta quinta-feira. Surpresas poderão acontecer, como é esperado. Que trocas poderão haver e quem será o grande vencedor da noite?

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