18 de julho de 2018

Top 5 Shooting Guards da Free Agency de 2018

Depois de termos analisado os generais do soalho estamos de volta para dar uma vista de olhos nas escolhas (ou futuras apostas) da primeira fornada de extremos. A posição número 2, Shooting Guard, é uma das que, por hábito, tem mais talento na história da modalidade. No entanto, nos dias em que vivemos, com tanto foco nos bases e na capacidade de lançamento dos bigs, a posição parece ter caído um pouco em termos de talento quando comparada com a ascenção da posição de Point Guard. Ainda que tenha jogadores como James Harden ou Klay Thompson, a discrepância destes para os demais é, de facto, notória.
Nos 5 casos que analisamos não há nenhuma 'estrela' mas todos os 5 são de grande importância para as suas respetivas equipas.



JJ Redick



O típico jogador "what you see is what you get". Qualquer equipa, dirigente ou adepto da modalidade com o mínimo de conhecimento sobre o Mr. Duke sabe exatamente o que esperar de Redick - lançamentos de qualquer lado do campo que vão fazer as redes abanar com muita frequência. Se há alguém a quem se pode chamar um especialista no tiro exterior é JJ Redick.
Durante a época, o ex-Clipper já tinha afirmado que baixar o ordenado não seria impedimento para manter o 5 titular dos Philadelphia 76ers intacto e foi exatamente isto que aconteceu. JJ baixa assim o seu rendimento anual de 17 para 12 milhões de dólares num contrato que tem, novamente, a duração de um ano. Excelente local para o extremo continuar o que tem vindo a fazer e excelente negócio por parte da cidade do "Brotherly Love".


Zach LaVine



Para o bem ou para o mal, este é um dos negócios que vai dar que falar durante a sua duração de 4 anos. Os Sacramentos Kings ofereceram um contrato válido por 4 temporadas a Zach LaVine no valor de 78 milhões de dólares. Sendo que este era um agente livre restrito, os Bulls tiveram a opção de igualar a proposta e assim o fizeram.
A base de fãs da equipa de Chicago está completamente dividida em relação a esta decisão. O ex-bicampeão de concurso de afundanços foi a grande peça conseguida na troca de Jimmy Butler em 2017 (ainda que Lauri Markkanen tenha alguma coisa a dizer sobre isto). LaVine tem um jogo muito baseado na sua capacidade atlética mas saiu recentemente de uma lesão gravíssima, uma rotura do ligamento anterior cruzado. Normalmente, este tipo de lesão tira sempre um pouco da capacidade atlética do jogador. 
Depois de voltar desta lesão LaVine mostrou sinais mistos. Em menos minutos desceu pouco a média de pontos mas foi extremamente ineficaz. Dúvidas sobre o seu potencial pairam pela "Windy City" e um contrato tão grande e tão duradouro pode não ter sido a melhor decisão. Só o tempo dirá.


Will Barton



Um verdadeiro lutador nesta liga, Will Barton fez por merecer aquele que, provavelmente, será o grande contrato da sua vida. Depois de tristes passagens por Portland e Toronto, com os Denver Nuggets a escolha número 40 do Draft de 2012 mostrou que tem qualidade para ser uma boa peça na NBA.
Acabado de sair da sua melhor época até então, Will The Thrill fica no Colorado num contrato de 54 milhões de dólares nos próximos quatro anos. Este novo vínculo contratual poderá significar a sua "promoção" ao 5 titular, dada a saída de Wilson Chandler e as dúvidas médicas em relação a Michael Porter Jr.


Avery Bradley



Foi, possivelmente, a pior altura para Avery Bradley ter a sua época mais problemática de sempre. Há um ano atrás acabava a sua melhor temporada depois de atingir as finais de conferência com os Boston Celtics, onde era uma peça absolutamente fulcral. Foi trocado para os Detroit Pistons para que Gordon Hayward pudesse assinar pelos Celtics e foi a partir daí que tudo começou a piorar.
A época começou bem em Detroit mas os problemas físicos foram o seu primeiro obstáculo. O segundo foi estar incluído na troca que mandou Blake Griffin para Detroit. Foram apenas 6 os jogos em que Bradley vestiu a camisola dos Los Angeles Clippers mas estes, ainda assim, deram um voto de confiança ao jogador na forma de um contrato de 25 milhões de dólares no decorrer das próximas duas temporadas.
Ainda que Bradley saia de um ano difícil, é uma autêntica pechincha por um jogador que é, facilmente, dos melhores defensores da liga e que tem um lançamento com que se pode contar.


Marcus Smart



Chegamos assim ao primeiro jogador que ainda é agente livre (dentro das 5 listas que vamos publicar). Smart está exatamente na posição que o já mencionado Avery Bradley estava há um ano atrás. É um dos melhores defensores da liga, é uma peça fulcral nos Boston Celtics e atingiu as finais de conferência. A grande diferença entre os dois é que os Celtics não se querem desfazer daquele que é, atualmente, o jogador que está há mais tempo na equipa, já que este é um dos homens em quem Brad Stevens deposita maior confiança. É o líder da segunda linha da equipa de Boston e uma figura indispensável nos quartos períodos dos jogos mais importantes.
Dito isto, não é surpresa nenhum que Smart esteja a fazer para receber um contrato na ordem dos 15 milhões de dólares. À imagem de Zach LaVine, é um agente livre restrito, o que significa que os Celtics podem igualar qualquer proposta que lhe seja feita. O grande problema está na flexibilidade financeira da equipa do atlântico. Os Sacramento Kings estão interessados mas os Celtics ameaçam igualar. Smart já avisou que não está com pressa e esta é uma novela que pode arrastar-se pelo verão fora.


Chegamos assim ao fim da nossa lista de Shooting Guards. Duas decisões seguras, um voto de confiança, um ponto de interrogação e uma situação aberta que ainda promete correr alguma tinta. A próxima edição traz-nos os Small Forwards!

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