Cerezo Osaka 1-1 Vissel Kobe
Tanto a 1ª como a 2ª parte foram algo semelhantes, com os golos a dividirem-se entre elas. O Cerezo chegou à vantagem aos 40 minutos, através de um auto-golo de Kazume Watanabe, na sequência de um canto. O 2º tempo traria outro auto-golo, desta feita assinado por Matej Jonjic, aos 73 minutos, repondo a igualdade com a qual o jogo chegaria ao fim.
Em jeito de conclusão, cremos que o resultado se adequa perfeitamente à qualidade do futebol demonstrada pelos dois conjuntos, ainda que nenhum tenha, provavelmente, ficado muito satisfeito com a divisão dos espólios. Como consequência desta igualdade, tanto Kobe como o Cerezo acabam por ser ultrapassados pelo Consadole Sapporo, tendo já Urawa e Shimizu com vontade de bater à porta.
Kashima Antlers 1-2 FC Tokyo
A partida começou com a formação da casa a fazer um jogo mais contido, gerindo as suas energias e tentando manter a bola em sua posse, de modo a poder controlar os acontecimentos. Um início lento, portanto, que não fazia antever grandes eventos imediatos, até porque FC Tokyo parecia ficar-se pela ideia de esperar até poder aproveitar a fragilidade física da equipa anfitriã. Só que nem sempre o que parece, é, e o golo surgiu mesmo. Aos 13 minutos, Koki Anzai, com algo que se pode considerar um híbrido cruzamento/remate, surpreendeu Hayashi, fez balançar as redes e deu aos adeptos locais uma razão para festejarem.
No entanto, e como será óbvio, o golo fez com que FC Tokyo descartasse a sua estratégia inicial e fosse à procura do empate - empate esse que não demorou muito a chegar. Apenas 6 minutos depois, perante a passividade da defesa dos Antlers, Cayman Togashi não teve grandes dificuldades em finalizar e nivelar a partida, não tendo esta sofrido mais alterações até ao intervalo.
A segunda parte não começou de forma muito diferente da primeira, com Tokyo, numa fase inicial, a deixar os Antlers jogar, esperando o momento certo para quebrar o adversário e conseguir o golo da vitória. Esse surgiria mesmo, aos 77 minutos, por Lins, após uma falha defensiva da equipa dos Antlers. Por esta altura, o conjunto anfitrião já não possuía grandes forças para responder e submetia-se ao controlo da equipa visitante, pelo que o resultado acabou mesmo por não se alterar até ao apito final.
Vitória para FC Tokyo, justificada por uma exibição positiva num terreno complicado.
Yokohama F. Marinos 1-4 Sanfrecce Hiroshima
Como avançámos antes do jogo, Hiroshima levaria os 3 pontos sem grandes problemas, e assim aconteceu. Yokohama foi uma equipa igual ao que já nos habituou, atacando sem qualquer tipo de plano B, à espera que isso apanhe o adversário de surpresa. Infelizmente para este conjunto, o Sanfrecce não é um Giravanz Kitakyushu (actual último classificado da J-League 3) nem se deixou afectar pela derrota frente a Urawa. Assim sendo, não é surpresa nenhuma constatar que foram capazes de controlar as ofensivas dos F. Marinos e aproveitar as suas fragilidades defensivas para aplicar 4 golos (Patric, 45+3' (pen), 46' - Daiki Watari, 49' - Kazuhiko Chiba, 71') que apenas teriam uma resposta tardia (Sho Ito, 90+3') por parte de Yokohama.
Embora os F.Marinos tenham conseguido aguentar o nulo quase até ao intervalo, não se esperava outro desfecho. Sanfrecce mostrou, mais uma vez, a razão pela qual está no topo da tabela.
Outros Encontros
Urawa Red Diamonds 2-0 Kawasaki Frontale: Urawa continua a sua série de vitórias com exibições contraditórias, tendo a sua vítima sido, desta feita, o Kawasaki Frontale. Apesar de beneficiar de mais posse de bola e remates (4 vs 11), especialmente na segunda parte, a pontaria não esteve do lado dos visitantes, algo que a equipa da casa aproveitou da melhor forma. Apesar disso, não seria má ideia se esta equipa apresentasse melhores exibições - a sorte não dura sempre.
Shimizu S-Pulse 1-0 Sagan Tosu: Se o Sagan costuma vender caras as derrotas em casa, isso não acontece quando jogam fora de portas. No geral, a equipa de Shimizu foi mais perigosa do que o seu adversário, mas a falta de sangue-frio na hora de finalizar acabou por se reflectir numa magra vitória por 1-0.
Embora as estatísticas possam transparecer que o Sagan foi superior, a realidade não é assim tão simples. A formação da casa teve um excelente inicio de jogo, adivinhando-se um golo. Acabariam por chegar mesmo à vantagem, através de uma grande penalidade, aos 20' minutos. A superioridade do S-Pulse, no entanto, acabaria por se diluir um pouco após chegarem à vantagem, tendo o seu adversário equilibrado a partida até o árbitro apitar para o descanso.
A segunda parte trouxe-nos um Shimizu a comandar mais uma vez a partida, tirando proveito da sua vantagem no marcador e lançando contra-ataques rápidos pelos flancos, tendo os anfitriões, nesse período inicial, estado mais perto de fazer o 2-0 do que de sofrer o empate.
Como o golo da tranquilidade não surgia, muito por uma falta de pontaria tão notória que muitas das oportunidades nem seriam contabilizadas como remates,a equipa do S-Pulse virou as suas atenções para a defesa do resultado. Como consequência, o seu adversário cresceu no jogo e partiu para o ataque, na esperança de conseguir o empate a 1 bola, algo que não viria a acontecer.
1-0, resultado final, uma vitória um tanto tranquila para o S-Pulse, uma equipa que, apesar do lugar em que se encontra, precisará de melhorar um pouco no último terço se tem ambições de se intrometer nos primeiros cinco classificados. Já o Sagan, esses têm mesmo que mostrar mais trabalho, tanto em casa como fora, se a sua intenção é realmente não descer ao segundo patamar do futebol nipónico.
A segunda parte trouxe-nos um Shimizu a comandar mais uma vez a partida, tirando proveito da sua vantagem no marcador e lançando contra-ataques rápidos pelos flancos, tendo os anfitriões, nesse período inicial, estado mais perto de fazer o 2-0 do que de sofrer o empate.
Como o golo da tranquilidade não surgia, muito por uma falta de pontaria tão notória que muitas das oportunidades nem seriam contabilizadas como remates,a equipa do S-Pulse virou as suas atenções para a defesa do resultado. Como consequência, o seu adversário cresceu no jogo e partiu para o ataque, na esperança de conseguir o empate a 1 bola, algo que não viria a acontecer.
1-0, resultado final, uma vitória um tanto tranquila para o S-Pulse, uma equipa que, apesar do lugar em que se encontra, precisará de melhorar um pouco no último terço se tem ambições de se intrometer nos primeiros cinco classificados. Já o Sagan, esses têm mesmo que mostrar mais trabalho, tanto em casa como fora, se a sua intenção é realmente não descer ao segundo patamar do futebol nipónico.
V-Varen Nagasaki 2-3 Consadole Sapporo: Uma partida com sumo até ao apito final. A equipa do Consadole, vinda da nortenha ilha de Hokkaido, chegou, viu e conquistou. Tendo sido superiores mesmo não beneficiando de tanta posse de bola como o seu adversário, a equipa do Consadole fez por merecer esta vitória em terreno alheio e que coloca este conjunto no 4º lugar da J-League.
O V-Varen não deu má réplica de si, mas o golo sofrido aos 93 minutos acaba por condenar esta equipa a mais uma derrota caseira.
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